Esse é o vídeo diário da viagem trecho: Parnaíba a caminho dos Lençois Maranhenses, uma viagem de muito aprendizado e belezas. O contraste das belíssimas paisagens do estado do Maranhão com a sua situação econômica, política e educacional. Um estado que está esquecido e acomodado a essa situação.
Vou abrir mais um parenteses aqui só para mostrar o vídeo do Delta do Parnaíba “o único das Américas e um dos únicos do mundo em mar aberto. Formado pelo Rio Parnaíba, que tem 1.485 km de extensão, o delta do Parnaíba abre-se em cinco braços, envolvendo mais de 70 ilhas fluviais. Sua paisagem exuberante, cheia de dunas, mangues e ilhas fluviais, garante o cenário paradisíaco dessa região do Piauí e Maranhão” (fonte: wikipedia).
Importante falar também um pouco do caso do rio Parnaíba, refletindo muito sobre todos os rios Brasileiros, que hoje já não é mais navegável, por todo seu curso, devido ao seu assoreamento, provocado pelo desmatamento nas margens do rio, que inclusive é uma das causas para constantemente haver a formação de novas ilhas no delta. Infelizmente, a falta de políticas de preservação, ou até mesmo o não cumprimento das leis de proteção provocam esse tipo de situação.
Ponto positivo, são os atuais controles de tráfego de navios pelo delta, que também não estão ausentes dos impactos no meio.Hoje é permitido somente a trafegação de um barco por dia, fazendo com que as agências de turismo tenham que se revesar nos finais de semana. Essa medida é importantíssima para que se tenha um turismo sustentável, preservando nosso meio ambiente.
Contudo, não deve parar por ai, devem-se existir constantes pesquisas e criar novas tecnologias minimizando ainda mais esses impactos, como pro exemplo a utilização de emabarcações mais silenciosas, não poluentes, com a utilização de energia renovável (vento e solar muito abundante), reciclagem dos resíduos produzido, e porque não também o serviço com alimentação vegetariana.
Gostaria de agradecer a Clip Ecoturismo que forneceu o apoio ao Projeto Pedais pelo Mundo e proporcionou conhecer mais esse belo cenário do nosso país.
Vou abrir um parênteses aqui para falar um pouco sobre o Artesanato Cerâmico do Poty Velho, que ouvi falar através da minha amiga Raquel, teresinense, colega de profissão e também simpatizante da bicicleta como meio de transporte. Em primeiro momento até imaginava o que iria encontrar, pois estou acostumado a ver peças cerâmicas, em sua maioria, com forma de bichos, plantas e outras coisas que eu considero pouco criativas, não representa a cultura local no aspecto da imagem e é fácil de ver por todo o nordeste, as vezes mudando somente o nome da cidade.
Enfim, voltando ao que interessa, em um belo dia fui para o tão falado e bonito encontro dos rios Poti e Parnaíba e na volta, já começava a ver as cerâmicas expostas na frente de pequenas casas, do tipo que descrevi acima, a medida que fui chegando no Pólo Cerâmico aumentavam a quantidade, até que ao passar pela frente eu reparei em umas mandalas de cerâmica muito bonita, algumas com desenhos rupestres, representando o estado do Piauí e mais especificamente a cidade de São Raimundo Nonato, local onde foram encontrado o mais antigo resquício do homem na América do sul.
Esse tipo de cerâmica tinham somente em 3, ou talvez 4 lojas do pólo, fiquei bastante impressionado com a qualidade do acabamento das peças, por ser Arquiteto e conhecer o ramo da decoração, de imediato reconheci o valor daquele trabalho, cerâmicas de alta qualidade e ao mesmo tempo que são finas não perdem o toque de rusticidade. São ótimas e combinam praticamente com todos os ambientes, seja ele residencial ou comercial.
O Pólo Cerâmico do Poty Velho fica na Rua Desembargador Flávio Furtado, próximo ao Parque Encontro dos Rios, no Bairro Poty Velho, zona norte de Teresina – PI.
Mais informações sobre o pólo e vendas de artesanato podem ser conseguidas através do telefone (86) 3213 7573.
Uma semana por semestre dedicada a trabalhos voluntários, dezenas de pessoas beneficiadas, mais saúde, educação, cidadania e muita felicidade. Esse é o Projeto PERES (Projeto de Extensão Rural em Educação e Saúde), criado por Disraeli Rocha, Enfermeiro e professor da Faculdade Santo Augustinho, leva para o interior do estado do Piauí um exemplo de humanicidade, envolvendo alunos da faculdade e mostrado que é extremamente importante a mobilização da sociedade para ajudar o próximo, ganhando um sorriso no rosto de muito obrigado e a contagiante felicidade existente nos pequenos vilarejos do Brasil.
Trabalhos como esse mostra que existe um mundo melhor, e que infelizmente não enxergamos por conta da cegueira constante do dia a dia. Todas as pessoas deveriam fazer algo, pela troca, oferecer o que se sabe para quem precisa, não custa nada e recebe-se muito com essas atitudes, cidadania, humanicidade, respeito.
O projeto PERES não é vinculado oficialmente a rede Nós Podemos, mas contribue significativamente nos objetivos do milênio, faça parte também desse grupo, descubra algo que você possa oferecer, e alguem que necessita do seu conhecimento.
“seja você a mudança que quer ver para o mundo” Ghandi
Capital Brasileira das bicicletas, Teresina faz jus ao seu título, com inúmeros ciclistas circulando todos dias, principalmente nos horários de pico. Com aproximadamente 50km de ciclovias entra num patamar interessante no cenário Brasileiro. O grande perfil dos ciclistas Teresinenses ainda são os operários da construção civil e pessoas autônomas, porém, diferencia-se das demais capitais pelo número de mulheres e adolescentes pedalando no dia a dia.
É de se impressionar quando se vê pelotões de 10 a 15 ciclistas indo para o trabalho ou voltando para suas casas, é ainda maior essa emoção na ponte João Luis Ferreira, popularmente conhecida como Ponte Metálica. Dezenas e mais dezenas de ciclistas circulando a todo minuto, homens e mulheres das variadas idades.
Apesar desse panorama, a cidade ainda não oferece um nível de qualidade interessante para valorizar os atuais ciclistas e cativar alguns potenciais. As ciclovias da cidade, infelizmente não estão em bom estado de conservação, mas suas melhorias são simples e de baixo custo, basta o interesse do poder público e a vontade dos seus moradores.